domingo, 26 de abril de 2009

A Caldeira do Condestável

A CALDEIRA DO CONDESTÁVEL


O Gram Condestabre
Em o seu Mosteiro
Dá-nos sua sôpa,
Mai-la sua sôpa,
Mai-lo seu dinheiro.

A bençom de Deos
Cahio na Caldeira
De Nunalves Pereira,
Que abondo cresceo,
E todo deo.

Se comer queredes,
Nem bades alem:
Dom menza non tem,
Ahi lo comeredes,
Como lo bedes.

In «Crónica dos Carmelitas», por Fr. Joseph Pereira de S.ta Anna [...] Lisboa, 1745, Tomo I, Parte III, p. 439.

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