Nun`Alvares
Nascido na leal Cavalaria,
deu-te a Cavalaria essa pureza
que sem a alma que em tua alma havia,
é luz velada que não dura acesa!
Tu a abrigaste em horas de alegria
— tu a abrigaste em horas de tristeza.
Por ti a flor de Galaaz floria,
talvez ainda com maior firmeza!
Tens o poder da tua espada forte,
tens o poder das tuas mãos erguidas,
— Herói e Santo, vem valer aos teus!
Alto, mais alto que o pavor da morte,
se a tua espada guarda as nossas vidas,
as tuas mãos pedem por nós a Deus!
deu-te a Cavalaria essa pureza
que sem a alma que em tua alma havia,
é luz velada que não dura acesa!
Tu a abrigaste em horas de alegria
— tu a abrigaste em horas de tristeza.
Por ti a flor de Galaaz floria,
talvez ainda com maior firmeza!
Tens o poder da tua espada forte,
tens o poder das tuas mãos erguidas,
— Herói e Santo, vem valer aos teus!
Alto, mais alto que o pavor da morte,
se a tua espada guarda as nossas vidas,
as tuas mãos pedem por nós a Deus!
António Sardinha.
In «Pequena Casa Lusitana», Liv. Civilização, Porto, 1958, págs. 67/68.
In «Pequena Casa Lusitana», Liv. Civilização, Porto, 1958, págs. 67/68.
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