domingo, 30 de maio de 2010
Frei Nuno de Santa Maria, poema de Branca da Silveira e Silva
Frei Nuno de Santa Maria
Tinha dado ao seu Rei a Glória formidável
de «pagar» a Castela do torvo desacato...
— Chama-o a clausura, essa vida inefável,
já cumprido, no mundo, o nacional mandato.
Trocando o esplendoroso arnês de Condestável
pelo negro burel de humilde Irmão Donato,
encerrou-se no claustro, a viver miserável,
para remir, também, o mundo tão ingrato...
E olhando a sua cruz de frade mendicante,
Frei Nuno, a agonizar num êxtase radiante,
— ao seu Rei dando ainda o seu último abraço —,
para sempre engastou, como estrela fulgente,
no constelado céu da Pátria independente,
o seu vulto de — Santo — iluminando o espaço.
Poema de Branca da Silveira e Silva (Giesta)
Música de José Campos e Sousa (3 de Abril de 2009)
Tinha dado ao seu Rei a Glória formidável
de «pagar» a Castela do torvo desacato...
— Chama-o a clausura, essa vida inefável,
já cumprido, no mundo, o nacional mandato.
Trocando o esplendoroso arnês de Condestável
pelo negro burel de humilde Irmão Donato,
encerrou-se no claustro, a viver miserável,
para remir, também, o mundo tão ingrato...
E olhando a sua cruz de frade mendicante,
Frei Nuno, a agonizar num êxtase radiante,
— ao seu Rei dando ainda o seu último abraço —,
para sempre engastou, como estrela fulgente,
no constelado céu da Pátria independente,
o seu vulto de — Santo — iluminando o espaço.
Poema de Branca da Silveira e Silva (Giesta)
Música de José Campos e Sousa (3 de Abril de 2009)
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sexta-feira, 28 de maio de 2010
terça-feira, 25 de maio de 2010
Por Portugal – E Mais Nada, poema de Rodrigo Emílio
Por Portugal – E Mais Nada
Arraial, Arraial (de porrada)
Por Portugal - e mais nada.
Arraial, Arraial (de porrada)
Por Portugal - e mais nada.
Quem do alto
De tanta sela e montada,
Tanta vez, em sobressalto,
Pôs Castela em debandada …
- … Pode lá ver, pela frente
Pode lá ter, por diante
Apenas gente aparente
… Gente de sangue rafeiro
(Sem que se exalte e se zangue
O seu Rompante Guerreiro).
Arraial, Arraial (de porrada)
Por Portugal - e mais nada.
Arraial, Arraial (de porrada)
Por Portugal - e mais nada.
Na imagem de vitral
do 'spiritual cavaleiro -
medalhão medieval,
aos pés do qual me consterno …
- ,Está ou não
Portugal de Portugal? …
Está ou não
Portugal, inteiro, e Eterno?! …
Arraial, Arraial (de porrada)
Por Portugal - e mais nada.
Arraial, Arraial (de porrada)
Por Portugal - e mais nada.
Do alto, lá do seu posto,
Atenda Ele, ao recado
Que me foi lançado em rosto,
Derramando o Seu desgosto
Sobre a data já remota,
- Dia 14 d’ Agosto:
Quadrado d' Aljubarrota!
Arraial, Arraial (de porrada)
Por Portugal - e mais nada.
Arraial, Arraial (de porrada)
Por Portugal - e mais nada.
E ali, a mim me reúno
à sombra de uma Bandeira
Que me quis sagrar aluno
de D. Nuno Álvares Pereira
Que do Alto
de tanta sela e montada
Pôs Castela em debandada.
Arraial, Arraial (de porrada)
Por Portugal - e mais nada.
Arraial, Arraial (de porrada)
Por Portugal - e mais nada.
Saia, de novo, a terreiro
- D' atalaia e a dar ajuda -
Todo o povo. O povo inteiro outra vez
contra o estrangeiro
nos acuda:
Ponha a andar d' aqui o Andeiro
A tal arraia-miúda!
Arraial, Arraial
(de porrada )
Por Portugal
- E mais nada.
Arraial, Arraial (de porrada)
Por Portugal - e mais nada.
Arraial, Arraial (de porrada)
Por Portugal - e mais nada.
Quem do alto
De tanta sela e montada,
Tanta vez, em sobressalto,
Pôs Castela em debandada …
- … Pode lá ver, pela frente
Pode lá ter, por diante
Apenas gente aparente
… Gente de sangue rafeiro
(Sem que se exalte e se zangue
O seu Rompante Guerreiro).
Arraial, Arraial (de porrada)
Por Portugal - e mais nada.
Arraial, Arraial (de porrada)
Por Portugal - e mais nada.
Na imagem de vitral
do 'spiritual cavaleiro -
medalhão medieval,
aos pés do qual me consterno …
- ,Está ou não
Portugal de Portugal? …
Está ou não
Portugal, inteiro, e Eterno?! …
Arraial, Arraial (de porrada)
Por Portugal - e mais nada.
Arraial, Arraial (de porrada)
Por Portugal - e mais nada.
Do alto, lá do seu posto,
Atenda Ele, ao recado
Que me foi lançado em rosto,
Derramando o Seu desgosto
Sobre a data já remota,
- Dia 14 d’ Agosto:
Quadrado d' Aljubarrota!
Arraial, Arraial (de porrada)
Por Portugal - e mais nada.
Arraial, Arraial (de porrada)
Por Portugal - e mais nada.
E ali, a mim me reúno
à sombra de uma Bandeira
Que me quis sagrar aluno
de D. Nuno Álvares Pereira
Que do Alto
de tanta sela e montada
Pôs Castela em debandada.
Arraial, Arraial (de porrada)
Por Portugal - e mais nada.
Arraial, Arraial (de porrada)
Por Portugal - e mais nada.
Saia, de novo, a terreiro
- D' atalaia e a dar ajuda -
Todo o povo. O povo inteiro outra vez
contra o estrangeiro
nos acuda:
Ponha a andar d' aqui o Andeiro
A tal arraia-miúda!
Arraial, Arraial
(de porrada )
Por Portugal
- E mais nada.
Poema de Rodrigo Emílio (1982)
Música de José Campos e Sousa (29.03.2009)
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sábado, 22 de maio de 2010
Nun’ Álvares, poema de Mário Beirão
Nun’ Álvares
Senhor! Por mim, teu espírito visita
O Reino onde servi como soldado;
Por ti, meu coração alevantado,
Por ti, este burel de carmelita!
A humilde cela que o teu filho habita
É um cárcere de lágrimas banhado;
Condoa-se do olhar do emparedado
A luz desses teus olhos, infinita!
Senhor, perdoa ao monge arrependido:
Se ainda não mereço a tua dor,
Reduz-me à escuridão do eterno olvido!
Soberbo eu fui; perdoa ao vencedor,
Ao vencedor dos homens, — o vencido
Por teu pranto humaníssimo, Senhor!
Poema de Mário Beirão
Música de José Campos e Sousa.
Senhor! Por mim, teu espírito visita
O Reino onde servi como soldado;
Por ti, meu coração alevantado,
Por ti, este burel de carmelita!
A humilde cela que o teu filho habita
É um cárcere de lágrimas banhado;
Condoa-se do olhar do emparedado
A luz desses teus olhos, infinita!
Senhor, perdoa ao monge arrependido:
Se ainda não mereço a tua dor,
Reduz-me à escuridão do eterno olvido!
Soberbo eu fui; perdoa ao vencedor,
Ao vencedor dos homens, — o vencido
Por teu pranto humaníssimo, Senhor!
Música de José Campos e Sousa.
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quinta-feira, 20 de maio de 2010
Capela votiva a São Nuno de Santa Maria

Sociedade Histórica da Independência de Portugal
Palácio da Independência
Palácio da Independência
Largo de São Domingos, 11
1150-320 Lisboa
Telefone: 21 324 14 70 Fax: 21 342 04 11
Email: ship.geral@ship.pt
Telefone: 21 324 14 70 Fax: 21 342 04 11
Email: ship.geral@ship.pt
quarta-feira, 19 de maio de 2010
Nun’ Álvares poema de António Sardinha
Nun’ Álvares
Nascido na leal Cavalaria,
deu-te a Cavalaria essa pureza
que sem a alma que em tua alma havia,
é luz velada que não dura acesa!
Poema de António Sardinha
Música de José Campos e Sousa
Nascido na leal Cavalaria,
deu-te a Cavalaria essa pureza
que sem a alma que em tua alma havia,
é luz velada que não dura acesa!
Tu a abrigaste em horas de alegria
— tu a abrigaste em horas de tristeza.
Por ti a flor de Galaaz floria,
talvez ainda com maior firmeza!
Tens o poder da tua espada forte,
tens o poder das tuas mãos erguidas,
— Herói e Santo, vem valer aos teus!
Alto, mais alto que o pavor da morte,
se a tua espada guarda as nossas vidas,
as tuas mãos pedem por nós a Deus!
— tu a abrigaste em horas de tristeza.
Por ti a flor de Galaaz floria,
talvez ainda com maior firmeza!
Tens o poder da tua espada forte,
tens o poder das tuas mãos erguidas,
— Herói e Santo, vem valer aos teus!
Alto, mais alto que o pavor da morte,
se a tua espada guarda as nossas vidas,
as tuas mãos pedem por nós a Deus!
Poema de António Sardinha
Música de José Campos e Sousa
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segunda-feira, 17 de maio de 2010
Santa Maria da Vitória, Poema e Música de José Campos e Sousa
Santa Maria da Vitória
Santa Maria da Vitória
O Mosteiro da Glória
De uma Batalha Imortal
Quem passa junto de ti
Passa na História
De Portugal
D. João Mestre
Mestre de Avis
Assim o quis
Em Aljubarrota
Dom Nuno Álvares Pereira
Foi a Bandeira
A Ala dos Namorados
O braço armado
De Portugal
Santa Maria da Glória
São Nuno de Santa Maria
Vela por nós neste dia
Ámen
Santa Maria da Vitória
O Mosteiro da Glória
De uma Batalha Imortal
Quem passa junto de ti
Passa na História
De Portugal
D. João Mestre
Mestre de Avis
Assim o quis
Em Aljubarrota
Dom Nuno Álvares Pereira
Foi a Bandeira
A Ala dos Namorados
O braço armado
De Portugal
Santa Maria da Glória
São Nuno de Santa Maria
Vela por nós neste dia
Ámen
Poema e Música de José Campos e Sousa (1993)
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sexta-feira, 14 de maio de 2010
quarta-feira, 12 de maio de 2010
São Nuno de Santa Maria, poema de António Tinoco
São Nuno de Santa Maria
Em Cristo na Paz, na Alegria
Por São Nuno de Santa Maria
Em Cristo, na Paz, na Alegria
Com São Nuno de Santa Maria
Foi um longo caminho para o Céu
Como sempre é a marcha da verdade
Desde a noite cercada de breu
À manhã de um País, de uma vontade
Foi tão longo o caminho da Luz
P'ra quem nunca despiu o arnês
Tanta lança a quebrar
Até chegar à Cruz
No destino de ser Português
Em Cristo na Paz, na Alegria
Por São Nuno de Santa Maria
Em Cristo, na Paz, na Alegria
Com São Nuno de Santa Maria
Foi um longo caminho para o Céu
Como sempre é a marcha da verdade
Desde a noite cercada de breu
À manhã de um País, de uma vontade.
No maior Milagre que Deus quis
Em que o Povo foi além do que podia
Brilhará para sempre
A cruz Flôr-de-lis
De São Nuno de Santa Maria
Poema de António Tinoco (8.03.2009)
Música de José Campos e Sousa (8.03.2009)
Em Cristo na Paz, na Alegria
Por São Nuno de Santa Maria
Em Cristo, na Paz, na Alegria
Com São Nuno de Santa Maria
Foi um longo caminho para o Céu
Como sempre é a marcha da verdade
Desde a noite cercada de breu
À manhã de um País, de uma vontade
Foi tão longo o caminho da Luz
P'ra quem nunca despiu o arnês
Tanta lança a quebrar
Até chegar à Cruz
No destino de ser Português
Em Cristo na Paz, na Alegria
Por São Nuno de Santa Maria
Em Cristo, na Paz, na Alegria
Com São Nuno de Santa Maria
Foi um longo caminho para o Céu
Como sempre é a marcha da verdade
Desde a noite cercada de breu
À manhã de um País, de uma vontade.
No maior Milagre que Deus quis
Em que o Povo foi além do que podia
Brilhará para sempre
A cruz Flôr-de-lis
De São Nuno de Santa Maria
Poema de António Tinoco (8.03.2009)
Música de José Campos e Sousa (8.03.2009)
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segunda-feira, 10 de maio de 2010
Exaltação, poema de António Manuel Couto Viana
Exaltação
Cavalga no bronze da glória
À ilharga do túmulo real,
Aqui, onde ficou, em pedra e fé, memória
Da mais vital vitória
De Portugal.
E ergue a espada nua. (Em certo dia
Bastara meia espada
Para enfrentar a cobardia
E vencer a batalha antes de começada.)
E o peito ovante oculta, floreada,
A cruz do seu brasão:
Como a sua alma e coração (branca e encarnada),
É divina divisa devotada
Ao Mestre, ao Rei e ao Irmão.
E olha o céu, caminho seu, seguro,
Pois sabe que no céu tudo se escoa
E Deus é sempre o futuro,
O último senhor do ceptro e da coroa.
Ó português que passas, indiferente,
Frente à estátua do Santo, do Herói:
Não te dói o presente?
A tua pátria doente
Não te dói?
Não sentes o desejo, o ímpeto de orar
Àquele que nos foi o salvador;
Pedir-lhe para regressar,
Formar quadrado contra o agressor?
De ter de novo como Capitão,
Por Deus e Pátria e Rei, o Herói, o Santo?
E de poder dizer altivamente não,
Seguindo o seu pendão,
Onde arde a esperança que perdeste há tanto?
Ah, se não queres marchar, em som de guerra,
Tal como ele, por um ideal,
É que não vale a pena o sangue, a terra,
E morre Portugal.
Cavalga no bronze da glória
À ilharga do túmulo real,
Aqui, onde ficou, em pedra e fé, memória
Da mais vital vitória
De Portugal.
E ergue a espada nua. (Em certo dia
Bastara meia espada
Para enfrentar a cobardia
E vencer a batalha antes de começada.)
E o peito ovante oculta, floreada,
A cruz do seu brasão:
Como a sua alma e coração (branca e encarnada),
É divina divisa devotada
Ao Mestre, ao Rei e ao Irmão.
E olha o céu, caminho seu, seguro,
Pois sabe que no céu tudo se escoa
E Deus é sempre o futuro,
O último senhor do ceptro e da coroa.
Ó português que passas, indiferente,
Frente à estátua do Santo, do Herói:
Não te dói o presente?
A tua pátria doente
Não te dói?
Não sentes o desejo, o ímpeto de orar
Àquele que nos foi o salvador;
Pedir-lhe para regressar,
Formar quadrado contra o agressor?
De ter de novo como Capitão,
Por Deus e Pátria e Rei, o Herói, o Santo?
E de poder dizer altivamente não,
Seguindo o seu pendão,
Onde arde a esperança que perdeste há tanto?
Ah, se não queres marchar, em som de guerra,
Tal como ele, por um ideal,
É que não vale a pena o sangue, a terra,
E morre Portugal.
Poema de António Manuel Couto Viana
Música de José Campos e Sousa (31 de Março 2009)
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quinta-feira, 6 de maio de 2010
A Nun’ Álvares, poema Afonso Lopes Vieira
A Nun’ Álvares
Refrão
Em Aljubarrota,
num dia de glória
salvais nossa Pátria,
ganhando a vitória.
Grande Condestabre,
alma pura e bela,
vós, que nos salvastes
do Leão de Castela,
recebei as graças
e mais as mercês
de quem ama a Pátria
e é português!
Em Aljubarrota,
num dia de glória
salvais nossa Pátria,
ganhando a vitória.
Fostes bom e forte,
e em vossa alma havia
heróica bondade,
clara simpatia.
Vossas arcas tinham
o pão para dar
a quem o não tinha
para seu manjar.
Em Aljubarrota,
num dia de glória
salvais nossa Pátria,
ganhando a vitória.
Depois de velhinho,
os vossos amigos
eram só os pobres
e mai-los mendigos:
a sopa lhes dáveis,
fazendo-lhes bem,
e eles cantavam
como nós também.
Em Aljubarrota,
num dia de glória
salvais nossa Pátria,
ganhando a vitória.
Grande Condestabre,
alma pura e bela,
vós, que nos salvastes
do Leão de Castela,
recebei as graças
e mais as mercês
de quem ama a Pátria
e é português!
Em Aljubarrota,
num dia de glória
salvais nossa Pátria,
ganhando a vitória.
Poema Afonso Lopes Vieira
Música de José Campos e Sousa (3 de Abril de 2009)
Refrão
Em Aljubarrota,
num dia de glória
salvais nossa Pátria,
ganhando a vitória.
Grande Condestabre,
alma pura e bela,
vós, que nos salvastes
do Leão de Castela,
recebei as graças
e mais as mercês
de quem ama a Pátria
e é português!
Em Aljubarrota,
num dia de glória
salvais nossa Pátria,
ganhando a vitória.
Fostes bom e forte,
e em vossa alma havia
heróica bondade,
clara simpatia.
Vossas arcas tinham
o pão para dar
a quem o não tinha
para seu manjar.
Em Aljubarrota,
num dia de glória
salvais nossa Pátria,
ganhando a vitória.
Depois de velhinho,
os vossos amigos
eram só os pobres
e mai-los mendigos:
a sopa lhes dáveis,
fazendo-lhes bem,
e eles cantavam
como nós também.
Em Aljubarrota,
num dia de glória
salvais nossa Pátria,
ganhando a vitória.
Grande Condestabre,
alma pura e bela,
vós, que nos salvastes
do Leão de Castela,
recebei as graças
e mais as mercês
de quem ama a Pátria
e é português!
Em Aljubarrota,
num dia de glória
salvais nossa Pátria,
ganhando a vitória.
Poema Afonso Lopes Vieira
Música de José Campos e Sousa (3 de Abril de 2009)
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segunda-feira, 3 de maio de 2010
O Céu A Seu Dono, poema de Fernando Tavares Rodrigues
O Céu A Seu Dono
Eram tantas vezes mil
E Nós tantas vezes menos
Mas sob aquele Céu de anil
Combatemos.
Antes tombar que fugir
E, por S. Jorge, avançar
A espada, a lança a brandir
A ameaça a escorraçar.
Marcou a História esse dia:
Com um punhado de gente
Pusemos em debandada
Essa ilustre cavalgada
Que a nossa terra invadia.
Chamava-se Aljubarrota
Esse campo onde a derrota
Parecia certa.
Mas a Cruz de Cristo aberta
No peito da populaça
Era a marca desta raça
Que não se queria render.
E com bravo destemor
Repelia o invasor
Até de vista o perder.
Nesse quadrado onde outrora
Fidalgos e camponeses
Contra todos os revezes
Lutaram com o mesmo ardor
Ergue-se hoje para o Céu
Um Hino de pedra fina
Com que El-Rei agradeceu
Tamanha graça divina:
O Mosteiro da Batalha
Ali está a recordar
Que esta gente sem igualha
Nasceu para triunfar.
Não é mais um Monumento
Que alguém possa visitar.
Cada pedra é um momento
Dessa Batalha sem par.
E no silêncio pesado
Dessa Casa Secular
Pairam Lendas do passado,
Sente-se a História a espreitar.
Eram tantas vezes mil
E Nós tantas vezes menos
Mas sob aquele Céu de anil
Combatemos.
Antes tombar que fugir
E, por S. Jorge, avançar
A espada, a lança a brandir
A ameaça a escorraçar.
Marcou a História esse dia:
Com um punhado de gente
Pusemos em debandada
Essa ilustre cavalgada
Que a nossa terra invadia.
Chamava-se Aljubarrota
Esse campo onde a derrota
Parecia certa.
Mas a Cruz de Cristo aberta
No peito da populaça
Era a marca desta raça
Que não se queria render.
E com bravo destemor
Repelia o invasor
Até de vista o perder.
Nesse quadrado onde outrora
Fidalgos e camponeses
Contra todos os revezes
Lutaram com o mesmo ardor
Ergue-se hoje para o Céu
Um Hino de pedra fina
Com que El-Rei agradeceu
Tamanha graça divina:
O Mosteiro da Batalha
Ali está a recordar
Que esta gente sem igualha
Nasceu para triunfar.
Não é mais um Monumento
Que alguém possa visitar.
Cada pedra é um momento
Dessa Batalha sem par.
E no silêncio pesado
Dessa Casa Secular
Pairam Lendas do passado,
Sente-se a História a espreitar.
Poema de Fernando Tavares Rodrigues (1985)
Música de José Campos e Sousa (Julho de 1985)
Música de José Campos e Sousa (Julho de 1985)
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