sexta-feira, 25 de março de 2011

Poema condestabriano de Lourenço de Melo

Ao Panteão do Grande Condestável

Epitáfio

Jaz neste Panteão
Um sucessor de Pelaio,
Que se na guerra foi raio,
Raio foi na Religião:
Nesta e naquela acção,
Tão raro foi e peregrino
Que o rei humano e o divino
(vendo seu inaudito zelo)
Permitem que na terra e no céu
Viva em triunfo contínuo.

Lourenço de Melo,
Prior da Igreja Colegial da Antiga,
mui nobre e fidelíssima vila de Celorico,
que chamam da Beira, em Portugal
In Rodrigo Mendes Silva Lusitano,
Vida e Feitos Heróicos do
Grande Condestável e Suas Descendências,
Esfera do Caos Editores, 2010, p. 417.

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