quarta-feira, 2 de março de 2011

Poema condestabriano de Juan Martin de Barrio

Ao Panteão do Grande Condestável


Epitáfio

Cante Roma seu César, Tebas glorifique
Do seu Alcides as doze vaidades;
Que Alexandre acredite nas suas Deidades,
E que as provas Júpiter classifique

Campeão famoso, que a eles os louros levas,
Por seres Progenitor de Majestades,
As façanhas em ti, claras verdades,
Mas das quais o tempo escreve às cegas.

Mas seja verdade sua valentia,
Árbitros sejam, Nuno, da guerra,
E seja seu desejo um último atrevimento.

Sejam: ainda é maior a tua galhardia,
Pois conquistaram, os donos da terra,
Terras não mais, tu a terra e o firmamento.
Juan Martin de Barrio
In Rodrigo Mendes Silva Lusitano,
Vida e Feitos Heróicos do
Grande Condestável e Suas Descendências,
Esfera do Caos Editores, 2010, p. 407.

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