quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Poema condestabriano de Filipe Godins

À Sepultura do Grande Condestável

Epitáfio

Aqui parou o raio ardente
Dom Nuno Álvares; adora
Estas cinzas e chora
O passado e o presente.
Aquele princípio eminente
Que reduz o seu, a modo
De Divindade, todo o ser Godo,
E tudo o que a fama sabe,
Nesta urna breve cabe:
Ó hóspede, tão nada é o todo!

Doutor Filipe Godins
In Rodrigo Mendes Silva Lusitano,
Vida e Feitos Heróicos do
Grande Condestável e Suas Descendências,
Esfera do Caos Editores, 2010, p. 403.

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